IPC-S da 1ª quadrissemana de outubro sobe 0,64%, com pressão de alimentos

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da primeira quadrissemana de outubro teve uma variação similar à observada no fechamento de setembro. A inflação foi de 0,64%, ante variação de 0,63% na quadrissemana anterior, informou nesta terça-feira (8) a Fundação Getulio Vargas. O índice acumula alta de 4,74% nos últimos 12 meses.

Nessa leitura, cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição para o resultado do IPC-S partiu do grupo Alimentação cuja taxa de variação passou de 0,04%, na quarta quadrissemana de setembro de 2024 para 0,24% na primeira quadrissemana de outubro de 2024.

Nesta classe de despesa, o destaque foi o comportamento do item hortaliças e legumes, cujo preço variou -7,57%, ante -9,56% na edição anterior do IPC-S.

Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Despesas Diversas (de 1,85% para 1,93%), Transportes (de -0,32% para -0,25%), Habitação (de 1,72% para 1,75%) e Vestuário (de -0,09% para -0,06%).

Nestas classes de despesa, os itens que se destacaram fora: serviços bancários (de 1,65% para 1,99%), tarifa de ônibus urbano (de -0,80% para 0,00%), condomínio residencial (de 1,12% para 1,33%) e calçados femininos (de -0,33% para -0,08%).

Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (de 1,51% para 0,89%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,37% para 0,34%) apresentaram recuo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, foram citados como destaques os itens: passagem aérea (de8,78% para 5,07%) e medicamentos em geral (de 0,17% para 0,11%).

O grupo Comunicação repetiu a taxa de variação de 0,31% registrada na última apuração. As principais influências partiram dos itens: tarifa de telefone móvel (de -0,02% para 0,00%), em sentido ascendente, e tarifa de telefone residencial (de 0,07% para -0,25%), em sentido descendente.