Seu uso mais conhecido é nas janelas de passageiros do Boeing 787, mas os vidros eletrocromáticos até já vêm de fábrica em alguns dos novos carros elétricos da Volkswagen. Eles são recheados com uma camada invisível de gel especial, cujas propriedades químicas são alteradas com a passagem de eletricidade.
Assim, basta controlar a corrente elétrica que percorre a janela para que ela fique mais ou menos escura, em um fenômeno físico-químico conhecido há décadas - mas de execução pouco vantajosa.

Em sites do exterior até é possível encontrar soluções parecidas às dos vídeos virais, mas com preço girando em torno de R$ 5.000 (incluindo impostos e frete). A instalação, entretanto, tende a ser outro gasto considerável, já que é necessário conectar cada vidro eletrocromático a uma fonte de energia.
Esse processo envolve modificar o sistema elétrico do carro, podendo causar a anulação da garantia e danos aos componentes. Outro problema é que os produtos encontrados têm transparência ativa. Isso é: caso falte energia, os vidros ficam opacos e escurecidos, ameaçando a segurança dos ocupantes.
Não à toa, a Volkswagen optou por instalar tais vidros somente no teto solar dos ID.7 e ID.Buzz. Por questões estéticas, a marca alemã também escolheu um gel que, ao invés de escurecer, fica opaco.