Inquérito sobre a morte de delator do PCC deve ser concluído nesta semana

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Documento incluirá o indiciamento dos executores diretos do crime, além de outros três homens que ainda estão foragidos

Miguel Schincariol/AFP

Policiais e peritos forenses atendem à cena de um tiroteio no aeroporto internacional de Guarulhos

Policiais e peritos forenses atendem à cena de um tiroteio no aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo, em 8 de novembro de 2024. O corretor de imóveis brasileiro Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, ligado ao crime organizado, foi morto a tiros na tarde de sexta-feira no aeroporto internacional de Guarulhos, que atende à cidade de São Paulo, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.

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O inquérito que apura a morte de Vinicius Gritzbach, ocorrida em novembro do ano passado, está prestes a ser finalizado. O relatório, que será enviado ao Ministério Público e ao Judiciário, deve ser concluído até o final desta semana. O documento incluirá o indiciamento dos executores diretos do crime, além de outros três homens que ainda estão foragidos. Entre eles, um é apontado como o mandante, mas os nomes não foram divulgados. Além do inquérito atual, uma nova investigação será iniciada para apurar a participação de outras pessoas que possam ter auxiliado os criminosos. Gritzbach, que era réu por homicídio, estava envolvido em esquemas de lavagem de dinheiro relacionados ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele havia feito uma delação premiada, na qual revelou nomes de indivíduos ligados à organização criminosa e denunciou casos de corrupção entre policiais.

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Até o momento, 26 pessoas foram detidas em decorrência das investigações, incluindo 17 policiais militares e cinco civis. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) realizou uma operação para cumprir mandados judiciais contra aqueles envolvidos na morte do delator. A Corregedoria da Polícia Militar também atuou, resultando em 15 mandados de prisão e sete de busca e apreensão. Dentre os detidos, dois policiais militares foram presos, sendo que um deles é suspeito de ter sido um dos atiradores no dia do crime, enquanto o outro atuou como motorista. As operações em curso visam desmantelar a rede de corrupção e violência que envolve a morte de Gritzbach, que, apesar de sua condição de delator, estava em uma situação vulnerável devido ao seu passado criminal.

Publicado por Sarah Paula

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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