Haddad visita Lula: 'Ele apelou para que as medidas não sejam desidratadas'

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O governo passa por dias intensos no Congresso. Pressionado por parlamentares por causa das decisões do STF (Supremo Tribunal Federal) que restringiram emendas, o pacote de ajuste fiscal de Fernando Haddad, ministro da Fazenda, ainda não foi aprovado. Em cinco dias, precisa votar ainda a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e o Orçamento de 2025, além de ter de concluir a regulamentação da reforma tributária.

Sem estresse

O presidente teve alta do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, no domingo (15). Ele estava internado desde a última terça (10), quando teve de fazer uma cirurgia de emergência para conter um sangramento intracraniano.

A agenda segue indefinida. Ele está liberado para fazer reuniões e atividades que não incluam esforço físico, mas tem de ficar em São Paulo até quinta-feira (19). Ainda não se sabe quando ele volta para Brasília e nem quando ocorrerá a reunião ministerial de fim de ano, então marcada para quinta.

A recomendação médica é que Lula desacelere. Em entrevista sobre a liberação, Roberto Kalil, médico pessoal do presidente, disse que Lula terá restrição de atividades físicas pelos próximos 15 dias, mas poderá "passear" e "trabalhar normalmente", mas de casa.

A cognição e a memória [do presidente] estão perfeitas, não teve nenhum problema. Então, ele pode continuar com as atividades. Só haverá restrição, evidentemente por coerência, da quantidade de atividades. Nesses 15 dias, serão com um pouquinho de mais cuidado. Ele pode fazer reuniões, mas dentro de uma coerência, dentro do protocolo de um paciente que sofreu uma hemorragia, que foi operado.
Roberto Kalil, médico de Lula

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