Haddad diz que o Brasil precisa ter prudência ao tomar qualquer medida de reação às tarifas de Trump 

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Durante um evento em São Paulo, o ministro da Fazenda afirmou que o país será menos prejudicado do que outros países com a imposição das taxas de importação pelos Estados Unidos

Washington Costa/MF

Fernando Haddad

Haddad destacou a importância de uma abordagem prudente ao lidar com as tarifas impostas pelo governo Trump

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Durante um evento realizado na última terça-feira (8) em São Paulo , o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, abordou um tema de grande relevância para a economia global: a imposição de tarifas de importação pelos Estados Unidos. Em um encontro com investidores e empresários, Haddad foi questionado sobre os impactos dessa política tarifária global, que, segundo a Casa Branca, incluirá tarifas de 10% afetando principalmente o setor do aço. O ministro expressou confiança de que o Brasil será menos prejudicado do que outros países, comparando a situação a estar próximo da porta de saída de emergência em um incêndio.

Haddad destacou a importância de uma abordagem prudente ao lidar com as tarifas impostas pelo governo Trump. Ele acredita que o Brasil está bem posicionado para enfrentar a guerra comercial, graças à sua diplomacia e às relações comerciais fortalecidas com parceiros que estão comprando mais do país. O ministro ressaltou que o Brasil tem aumentado suas exportações para os Estados Unidos, Europa e Sudeste Asiático, especialmente para a China, devido à competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano. Ele também mencionou que as tarifas substituíram a política de cotas duras, que anteriormente bloqueava exportações, o que pode ser visto como uma vantagem.

No entanto, apesar do otimismo de Haddad, o mercado financeiro brasileiro não compartilha da mesma tranquilidade. O dólar disparou, fechando a terça-feira com uma alta de 1,47%, atingindo quase R$ 6, o maior patamar desde 21 de janeiro. Em apenas quatro dias, a moeda subiu 44 centavos. A bolsa de valores também recuou 1,32%, alcançando 123.932 pontos. Esses movimentos indicam uma preocupação crescente entre os investidores sobre os efeitos das tarifas e a intensificação da guerra comercial.

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A economista Laura Pacheco avaliou que a decisão dos Estados Unidos aprofunda a guerra comercial, gerando um efeito de recessão econômica tanto para os EUA quanto para economias mais frágeis, como a do Brasil. A Casa Branca confirmou que as novas tarifas sobre produtos chineses entraram em vigor, intensificando o confronto com Pequim. Essa situação complexa exige que o Brasil continue a monitorar de perto os desdobramentos e ajuste suas estratégias para mitigar os impactos negativos em sua economia.

*Com informações de Danubia Braga 

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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