Haddad diz que Brasil não deve entrar em recessão após tarifas de Trump

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Haddad acredita que dólar deveria desvalorizar por causa dos déficits econômicos dos EUA com países, incluindo China. Ministro citou diferenças em balanças comerciais dos EUA com China e outros países para argumentar fala. "O governo dos EUA deve adotar um discurso coerente para que os investidores possam entender o que está acontecendo com a política econômica do país", opinou.

Crédito não é incentivo à economia

Ministro diz que programas de estímulo ao crédito não devem atrapalhar o combate à inflação. Programas, como Crédito do Trabalhador, que dá empréstimos usando FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) como garantia, não devem ter impacto nas medidas tomadas pelo BC (Banco Central) para tentar controlar a inflação. "Acredito que a tendência é que a inflação deve baixar nos próximos meses. Há uma super safra vindo por aí, o preço de algumas commodities já baixou, e aí é uma questão do BC avaliar o centro da meta da inflação".

Haddad argumenta que o empréstimo consignado é uma forma de prevenir o superendividamento, e que medida deveria ser tomada. Ele não considera que o programa é uma forma de estimular a economia, mas "trocar uma dívida cara por uma dívida menos cara".

Mais uma vez, ministro lembrou que mudanças no IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) são para manter "justiça". "O pagamento de Imposto de Renda para quem recebe mais de R$ 1 milhão é mais aprovado até que a isenção para quem ganha até R$ 5 mil. Medida é extremamente popular", justificou ao afirmar que o Congresso deve aprovar o projeto.

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