Gotículas respiratórias são via 'menor' de transmissão da mpox, segundo a OMS

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As gotículas são uma via "menor" de transmissão da mpox, disse uma porta-voz da OMS (Organização Mundial da Saúde), nesta terça-feira (27), que insistiu que são necessárias mais pesquisas para compreender melhor "a dinâmica de transmissão" do vírus.

De acordo com a OMS, a mpox é transmitida de pessoa para pessoa principalmente por "contato direto" físico.

No seu site, a OMS explica que o contato direto pode ser o "contato pele com pele (tocar ou ter relações sexuais)" e o contato "boca com boca ou boca com pele", como o beijo.

Mas também o fato de estar na frente de alguém, como falar ou respirar próximo e entrar em contato com partículas respiratórias infecciosas.

"Se você estiver conversando com alguém próximo, se respirar sobre essa pessoa, se estiver fisicamente próximo dela, é possível que gotículas respiratórias, se houver ferimentos, possam se propagar para outra pessoa", disse a porta-voz da OMS, Margaret Harris, em entrevista a jornalistas em Genebra.

"Mas é uma fonte menor" de transmissão, sublinhou.

De todo modo, acrescentou, "é necessário realizar mais pesquisas para compreender completamente a dinâmica de transmissão" do vírus.

Também é possível que o vírus permaneça presente por algum tempo em roupas, objetos e superfícies que tenham sido tocados por uma pessoa infectada.

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Alguém que toca nessas superfícies pode, por sua vez, ser infectado se tiver cortes ou escoriações ou se tocar olhos, nariz, boca ou outras membranas mucosas antes de lavar as mãos.

A OMS recomenda limpar e desinfetar superfícies e objetos, assim como lavar as mãos após tocar em itens potencialmente contaminados.

No entanto, a organização não recomenda o uso generalizado de máscaras, que é indicado apenas para profissionais da saúde e pessoas em contato com uma pessoa doente, lembrou Harris.

O ressurgimento da mpox, anteriormente conhecida como "varíola dos macacos", na África, especialmente na República Democrática do Congo, assim como no Burundi, no Quênia, em Ruanda e em Uganda, e o surgimento de uma nova variante (clado 1b), levaram a OMS a decretar uma emergência de saúde pública internacional em 14 de agosto, seu nível de alerta mais alto.

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