Agora, o DOJ argumenta que o Google controla mais de 90% dos servidores de anúncios e 85% das redes de anúncios, consolidando sua posição como intermediário no setor publicitário. No processo, cita várias aquisições que levaram ao domínio da publicidade digital, como a DoubleClick, a Invite Media e a AdMeld, que resultaram no controle do Google sobre os lados da oferta e da demanda da publicidade online.
As ferramentas de publicidade do Google geraram mais de 75% de sua receita total em 2023. Com uma receita de US$ 307,4 bilhões (R$ 1,73 trilhão), a maior parte do faturamento da empresa vem de sua dominância no mercado de anúncios digitais, conforme relatado pela Reuters
O DOJ pede a dissolução do Google. Os reguladores afirmam que a medida é necessária para restaurar a competição justa no mercado, que foi comprometida pelo domínio da empresa.
Os monopólios do Google em cada um desses mercados separados não foram um acidente, mas sim o resultado de uma campanha para condicionar, controlar e tributar as transações de publicidade digital ao longo de 15 anos. Esta campanha foi excludente, anticompetitiva e se reforçou mutuamente Departamento de Justiça em documento pré-julgamento
A empresa nega as acusações, alegando que há forte concorrência em outros setores. O Google aponta que as acusações não consideram o crescimento de redes sociais, streaming de TV e aplicativos, onde há intensa competição no mercado publicitário, de acordo com informações da Reuters. Em junho, disse em comunicado que o processo é "uma tentativa sem mérito de escolher vencedores e perdedores em uma indústria altamente competitiva".
O Google corrompeu a concorrência legítima na indústria de tecnologia de anúncios ao se envolver em uma campanha sistemática para assumir o controle da ampla gama de ferramentas de alta tecnologia usadas por editores, anunciantes e corretores, para facilitar a publicidade digital Departamento de Justiça