Caso do tipo já aconteceu em 2020, em Santa Catarina. O IGP (Instituto Geral de Perícias) recebeu uma denúncia de fraude em Joinville. Após análise pericial, foi descoberto que as garras do equipamento só funcionavam com toda força uma vez a cada 22 jogadas. Ou seja, o jogador só tinha a chance de pegar uma pelúcia após 21 jogadas perdidas.
O crime é cometido porque o equipamento pode ser enquadrado como um jogo de azar, e não de habilidade. A lei das contravenções penais define como jogo de azar aquele em que "o ganho e a perda dependem exclusiva ou principalmente da sorte", como os caça-níqueis. No caso das máquinas de pelúcia, o jogador acha que capturar o bicho depende dele.
Envolvidos no esquema podem pegar pena de até 1 ano de prisão e multa. Os responsáveis podem ser punidos por "estabelecer ou explorar jogos de azar em local público", mas para isso é necessário provar a intenção dos gerentes das máquinas em enganar as pessoas.
Quem se sentir lesado deve procurar a polícia ou até mesmo o Procon. Mas o ideal é evitar esse tipo de jogo, já que é impossível saber quais máquinas estão adulteradas sem analisar seus sistemas.