Fuga térmica: entenda o processo que fez celular explodir e ferir jovem

há 1 mês 4

[As baterias de íon de lítio] podem armazenar e liberar energia de forma eficiente, além de terem durabilidade e ciclos de carga e descarga muitos superiores.

No entanto, alguns fatores podem comprometer a segurança dessas baterias e provocar superaquecimento, incêndios e até explosões por conta de um processo chamado fuga térmica. Entre estes fatores, estão:

  • Danos físicos à bateria: se a bateria for perfurada, amassada ou sofrer algum tipo de impacto, pode haver um curto-circuito interno;
  • Sobrecarga ou uso de carregadores inadequados: carregadores de má qualidade ou incompatíveis podem fornecer uma corrente elétrica excessiva ao aparelho;
  • Exposição a altas temperaturas: deixar o celular em ambientes muito quentes, como dentro do carro sob o sol, pode aquecer o aparelho;
  • Envelhecimento da bateria: com o tempo, as baterias perdem eficiência e podem se tornar instáveis, especialmente se forem submetidas a ciclos de carga e descarga intensos;
  • Defeitos de fabricação: em casos raros, a bateria pode ter sido fabricada com defeitos, como impurezas no material ou falhas no design, que aumentam o risco de fuga térmica.

Na fuga térmica, há um aumento rápido da temperatura e da pressão no interior da bateria. "O processo começa com o aquecimento interno da bateria. Quando atinge uma temperatura crítica, acelera as reações químicas e faz com que a bateria fique ainda mais quente. Isto leva rapidamente a uma diminuição do desempenho da bateria", explica o professor.

O aumento da temperatura faz com que os componentes internos da bateria se decomponham, liberando gases inflamáveis e mais calor. Se o calor não for dissipado rapidamente, a pressão dentro da bateria aumenta até que ela possa explodir ou pegar fogo.
Ely Dirani

Quais são os riscos deste tipo de explosão?

Segundo o especialista, os principais perigos são:

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