A reunião foi remarcada para o dia 25, após o grupo francês aumentar em 10% o preço proposto por cada ação, de R$ 7,70 para R$ 8,50. A este preço, o Carrefour Brasil é avaliado em R$ 17,9 bilhões.
Investidores minoritários, como o canadense British Columbia Investment Management Corporation (BCI) e a gestora americana Wishbone Partners, estavam descontentes com o preço anterior proposto pela matriz francesa e tinham sinalizado que votariam contra o fechamento de capital. Agora, a avaliação entre analistas é que as chances de aprovação aumentaram.
A Península vendeu as ações a um preço abaixo do proposto para a oferta de fechamento de capital. A gestora, porém, não poderia votar na assembleia, por fazer parte do acordo de acionistas, que acabou na segunda-feira, 14, com a venda dos papéis. Mas quem comprou os papéis poderá votar.
Em um movimento recente, a Península desmembrou sua participação das ações que pertencem ao GIC, o fundo soberano de Cingapura, que antes eram computadas em conjunto, somando cerca de 7,3% do capital.
O GIC detém 2,4% da rede de supermercados no Brasil e, segundo fontes, vai aderir à proposta de fechamento de capital dos franceses.