A comunicação do governo encomendou, às pressas, uma campanha de esclarecimento sobre as novas regras de monitoramento de transações por Pix. O objetivo é conter a desinformação que se alastrou pela internet.
Ao Canal UOL, o ex-ministro também criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado Nikolas Ferreira (PL), que teriam insinuado em postagens que o governo Lula estaria tentando morder parte do Pix.
Claro que [Bolsonaro] está [cometendo crime]. Se ele declarou isso mesmo, eu tô ouvindo por vocês, eu acho que ele declarou, vocês são pessoas responsáveis, honestas, sabe? Eu acho que ele tá cometendo um crime, ele está induzindo as pessoas a deixarem de utilizar [o Pix]. O Pix é moderno, seguro e gratuito para receber pelos bens e serviços que ele vende.
Eu vi atentamente o vídeo daquele deputado, o Nikolas, e o que eu acho é que, a rigor, Bolsonaro e ele estão cometendo um crime. Maílson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda do governo de José Sarney
O ex-ministro também lembrou da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), taxação financeira aplicada entre 1997 a 2007.
A taxação financeira não é cobrada desde que acabou a desgraçada da CPMF. Cerca de 40 países criaram a CPMF, e todos se convenceram depois que esse era um imposto ruim que causava distorções e prejuízos. Então, hoje tem dois ou três países só que cobram a CPMF e o Brasil, felizmente, revogou a CPMF. Era realmente um grande equívoco dele.