Evento do UOL para discutir energia limpa terá palestras e mesas-redondas

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A oportunidade para o Brasil se firmar como referência em energia limpa no cenário internacional no momento em que a transição energética é um dos temas mais relevantes do mundo será o fio condutor do segundo evento "Brasil do Futuro".

Com o tema "Transição Energética", o encontro contará com palestras e mesas-redondas com especialistas renomados, proporcionando um espaço de debate e troca de ideias sobre o futuro energético do país.

A jornalista Fabíola Cidral, apresentadora do UOL News, será a mestre de cerimônias do encontro, programado para as 8h30 de 29/08. O evento, que será fechado para convidados, terá cobertura completa no UOL. Além de reportagens em Tilt, vídeos dos painéis na íntegra estarão disponíveis no canal do UOL no Youtube.

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Nesta palestra, o cientista brasileiro Carlos Nobre, uma das maiores autoridades mundiais em estudos sobre o clima, aborda a importância da transição energética no contexto da emergência climática. Nobre destaca que a redução das emissões de gases de efeito estufa é fundamental para frear o aquecimento global e evitar impactos ambientais devastadores. Essa mudança é urgente e essencial não apenas para preservar os ecossistemas e a biodiversidade, mas também para garantir a qualidade de vida das futuras gerações. A transição energética, segundo Nobre, é um passo indispensável para um futuro mais sustentável.

  • Carlos Nobre

    Um dos mais renomados climatologistas do mundo, Nobre é colunista do UOL e foi um dos autores do Quarto Relatório de Avaliação do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), agraciado com o Prêmio Nobel da Paz em 2007. É proponente do Projeto Amazônia 4.0, que busca demonstrar a viabilidade da bioeconomia de floresta em pé

    Imagem: Divulgação/Volvo Environment Prize 2016

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Os combustíveis do futuro, bem como as novas fontes de energia, são cruciais para a transição energética necessária ao enfrentamento da crise climática. Tecnologias limpas, como hidrogênio verde e as energias solar e eólica, estão no centro dessa transformação. Esses combustíveis sustentáveis têm o potencial de substituir os combustíveis fósseis, reduzindo significativamente as emissões de carbono e mitigando o aquecimento global. Além de serem menos nocivas ao meio ambiente, essas fontes de energia renovável também impulsionam a inovação tecnológica e criam novas oportunidades econômicas, essenciais para garantir um futuro mais sustentável e equilibrado para as próximas gerações.

  • Heloísa Borges

    Diretora de Estudos do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis da EPE (Empresa de Pesquisa Energética) desde 2020, é doutora, mestre e bacharel em economia pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e bacharel em direito pós-graduada em Direito Público pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)

    Imagem: Divulgação

  • Erik Eduardo Rego

    Engenheiro de produção, bacharel em economia, mestre e doutor em energia e livre docente em engenharia de produção, é professor associado da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo) e expert em mercados de energia da PSR. Além da academia, acumula experiência de mais de 20 anos em bancos de investimento

    Imagem: Divulgação

  • André Lavor

    CEO da Binatural, é administrador de empresas com especialização na Columbia University, Stanford University, FGV e Fundação Dom Cabral. Tem mais de 20 anos de experiência liderando empresas de agronegócio e energia no país

    Imagem: Divulgação

  • Helton Simões Gomes (mediação)

    Editor de Tilt e colunista do UOL. Tem passagens por Folha de S.Paulo e G1. No UOL desde 2017, foi editor do núcleo de diversidade. Também é apresentador do podcast Deu Tilt. Ganhou os prêmios CNI de Jornalismo, Diversidade e Respeito do Conselho Nacional do Ministério Público e o Prêmio UOL - 2021, na categoria iniciativa inovadora

    Imagem: Divulgação

Com dados inéditos, Henrique Ceotto, sócio e líder de sustentabilidade e transição energética da consultoria McKinsey no Brasil, apresenta os cenários da energia no país. Como está o Brasil em relação a outros países na descarbonização e na produção de energia limpa, por onde devemos andar e quais são os desafios futuros para o país que vai sediar a 30ª Conferência do Clima da ONU (COP30) em Belém em 2025.

  • Henrique Ceotto

    Líder da prática de Sustentabilidade da McKinsey no Brasil e Office Manager do escritório de Belo Horizonte, atua com construção de negócios verdes e transformações em larga escala que abrangem temas como operações, estratégia, sustentabilidade, descarbonização e preparação e resposta a crises

    Imagem: Divulgação

A mesa-redonda aborda o debate sobre o financiamento e investimento na transição energética, focando na busca por um equilíbrio entre a urgência dessa transformação e a viabilidade econômica das soluções propostas. Vamos explorar como alinhar a necessidade de uma rápida adoção de tecnologias limpas com a sustentabilidade financeira dos projetos, garantindo que as iniciativas sejam tanto ambientalmente eficientes quanto economicamente viáveis. A discussão é fundamental para assegurar que os recursos sejam direcionados de forma eficaz, permitindo uma transição energética justa e equilibrada, capaz de atender às demandas ambientais sem comprometer o desenvolvimento econômico.

  • Luciana Costa

    Diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), tem mais de 23 anos de experiência no setor bancário. Foi presidente do Natixis, o segundo maior banco francês, reconhecido por alocar seus ativos com base no impacto climático

    Imagem: Divulgação

  • Alexandre Castanheira

    Head de Debt Capital Markets do Citi Brasil, tem mais de 25 anos de atuação no mercado financeiro local e internacional e experiência em investimentos no setor de Energia e Saneamento, com posições de liderança em Financial Services & Banking e, mais recentemente, em Asset Management

    Imagem: Divulgação

  • Bernardo Sicsú

    Vice-presidente de Estratégia da Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia), o economista iniciou a carreira na Companhia Energética de Brasília e trabalhou por seis anos na Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia

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  • Mariana Sgarioni (mediação)

    Jornalista especializada em ESG e sustentabilidade, é colunista de Ecoa e atuou nas principais redações do país, como Folha de São Paulo e editora Abril. Além de atuar no cenário editorial, lidera projetos que alinham comunicação e responsabilidade corporativa

    Imagem: Divulgação

A transição energética é essencial para limitar o aquecimento global a 1,5ºC, conforme estabelecido pelo Acordo de Paris, e não pode ser adiada. O maior risco para o planeta é a lentidão ou a falta de ação nesta mudança. Embora os impactos ambientais das novas matrizes energéticas devam ser considerados, nenhum deles se compara aos danos causados pelos combustíveis fósseis.

A diretora de Relações Corporativas para o WWF-Brasil, Daniela Teston, mostra que, para alcançar a mudança na escala e velocidade necessárias, o engajamento das empresas é fundamental, como demonstram iniciativas no Brasil, onde líderes do setor têm adotado práticas mais sustentáveis.

  • Daniela Teston

    Diretora de Relações Corporativas para o WWF-Brasil, integra o time de lideranças de Florestas e é representante da América Latina para Engajamento Corporativo do WWF-Internacional. Com 22 anos de experiência, antes do WWF, atuou área de sustentabilidade de grandes empresas e no terceiro setor

    Imagem: Guilherme Kardel Miracena/WWF Brasil

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