As novas e extensas regras reveladas nos últimos dias do governo do presidente Joe Biden vão além da China e têm como objetivo ajudar os EUA a manter seu status dominante em IA, controlando-a em todo o mundo.
"Os EUA lideram a IA agora - tanto o desenvolvimento de IA quanto o design de chips de IA, e é fundamental que continuemos assim", disse a secretária de Comércio dos EUA, Gina Raimondo.
As regulamentações encerram um esforço de quatro anos do governo Biden para impedir o acesso da China a chips avançados que podem melhorar suas capacidades militares e buscam manter a liderança dos EUA em IA, fechando brechas e adicionando novas barreiras de proteção para controlar o fluxo de chips e o desenvolvimento global da tecnologia.
Embora não esteja claro como o novo governo do presidente eleito Donald Trump aplicará as novas regras, as duas administrações compartilham opiniões semelhantes sobre a ameaça competitiva da China. A regulamentação deve entrar em vigor 120 dias após a publicação, dando tempo para que o governo Trump se manifeste.
Novos limites serão impostos aos chips de processamento gráfico (GPUs), que são usados em data centers para treinar modelos de IA. A maioria é fabricada pela Nvidia, enquanto a AMD também vende chips de IA.
Os principais provedores de serviços de computação em nuvem, como Microsoft, Google e Amazon, poderão buscar autorizações globais para construir data centers.