ETFs ganharam força em 2024; em quais apostar em 2025?

há 18 horas 2

Criptoativos e tecnologia. Monteiro explica que o HASH11, um dos mais populares da Bolsa brasileira, composto por ativos como bitcoin (BTC), ethereum (ETH) e solana (SOL), deve continuar relevante para exposição ao mercado de criptoativos, mas exige um perfil de risco mais arrojado. Em outra frente, o TECK11, que reúne big techs como Amazon, Facebook, Apple, Google e Netflix, pode se beneficiar da expansão da IA (Inteligência Artificial) e da digitalização da economia global.

Ouro e investimentos internacionais. Outros fundos populares também podem ganhar espaço na carteira ao longo do ano. Entre eles, o iShares S&P 500 (IVVB11), que replica o S&P 500, índice das 500 maiores empresas dos Estados Unidos e é considerado uma alternativa sólida para a diversificação global, especialmente se ocorrer uma recuperação da economia norte-americana, ressalta Monteiro. Em outra frente, o Trend ETF LBMA Ouro (GOLD11), que acompanha o preço do ouro no exterior, pode ajudar na proteção contra incertezas econômicas e inflação globais.

Oportunidades na Bolsa brasileira. De acordo com Christopher Galvão, analista de fundos da Nord Investimentos, os investidores também podem apostar em fundos que reflitam a performance de ativos brasileiros. Formado por companhias de menor capitalização listadas na B3, o iShares BM&FBOVESPA Small Cap (SMAL11) tem potencial para se valorizar, apesar do risco mais elevado. Isso porque empresas mais focadas na economia doméstica dependem mais de juros para se financiar.

Qual o cenário para ETFs?

Volatilidade de ações e sensibilidade dos fundos com as taxas de juros são os principais riscos. Para o analista da Ouro Preto Investimentos, Sidney Lima, os juros altos implicam em aumento do custo de financiamento, o que a tende a reduzir a atratividade dos investimentos em ações e, por consequência, dos ETFs que replicam esses ativos.

Inflação também pode afetar desempenho. Em um panorama de pressão pela alta dos preços, as companhias devem registrar lucros menores, afetando, assim, a performance dos fundos. "É crucial que os investidores considerem estratégias de diversificação e estejam preparados para possíveis flutuações no valor de seus investimentos", diz Lima.

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