Em queda no Datafolha, Nunes é alvo de Datena, Tabata e Boulos no último debate

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Logo no início do último debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo (SP) antes do primeiro turno, realizado pela TV Globo na noite desta quinta-feira (3), o prefeito Ricardo Nunes (MDB), que busca a reeleição, foi o principal alvo dos adversários.

Críticas à postura da atual administração nas áreas da Saúde e Segurança Pública e mesmo a posição adotada por Nunes no debate sobre a reforma tributária foram destaque nas falas dos deputados Guilherme Boulos (PSOL) e Tabata Amaral (PSB) e do apresentador José Luiz Datena (PSDB).

O debate realizado pela TV Globo ocorre a apenas 3 dias da corrida às urnas e é o com maior audiência − e, portanto, representa uma última oportunidade de exposição aos candidatos para governar a maior cidade do País.

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Na primeira interação entre os candidatos, Nunes escolheu perguntar a Datena e aproveitou seu tempo para destacar o que classificou como postura “liberal” na economia de sua administração. Ele chamou atenção para reduções de impostos e a criação de incentivos para atrair empresas para a capital paulista.

Em sua resposta, Datena criticou o apoio dado por Nunes à reforma tributária aprovada pelo Congresso Nacional no ano passado (cujos projetos de regulamentação estão em tramitação nas casas legislativas).

Na avaliação do apresentador, o prefeito “cometeu o erro de não lutar” pelos interesses de São Paulo. Ele argumentou que o fim do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) sem qualquer contrapartida para a cidade foi uma “penalização”.

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As críticas à gestão de Ricardo Nunes no debate coincidem com um movimento negativo para a campanha do atual prefeito. Nos bastidores, aliados têm manifestado preocupação com uma possível perda de votos entre eleitores conservadores para o influenciador e empresário Pablo Marçal (PRTB).

Momento delicado

Uma nova rodada da pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (3), mostrou que, em uma semana, as intenções de voto em Nunes caíram de 27% para 24%, em movimento que o colocou em empate com Marçal, que caminhou em sentido oposto no mesmo período, subindo 3 pontos percentuais.

Segundo o instituto, os dois estão numericamente atrás de Boulos, que aparece com 26%. Como a margem de erro é de 2 pontos percentuais, os três candidatos estão tecnicamente empatados − o que significa que, se a eleição fosse hoje, não seria possível dizer quem terminaria o primeiro turno na frente, nem quais seriam os dois candidatos que se enfrentariam no segundo turno, em 27 de outubro.

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