Em jogo de estreia de Neymar, craque é celebrado a cada toque na bola, mas Santos fica no empata na Vila

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15 mil súditos de Rei Pelé presentes na Vila Belmiro, nesta quarta-feira (5), foram para ver o príncipe, que é o novo dono da camisa 10

AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO

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Neymar Jr. jogador do Santos durante execução do hino nacional antes da partida contra o Botafogo-SP no estádio Vila Belmiro pelo campeonato Paulista

Neymar voltou. Pouco importou ao torcedor que o Santos empatou o Botafogo de Ribeirão Preto por 1 a 1. Os 15 mil súditos de Rei Pelé presentes na Vila Belmiro, nesta quarta-feira (5), foram para ver o príncipe. O que era apenas a sétima rodada do Paulistão se tornou um marco na história do futebol brasileiro. Mais importante que a própria partida, a presença de Neymar criou comemorações maiores que gritos de gol ainda antes do apito inicial. Quando o camisa 10 entrou para o aquecimento, a Vila Belmiro gritou. A segunda vibração também veio antes do começo do jogo. Entre os reservas, o nome do atacante foi o último mencionado na escalação pelo sistema de som do estádio. Luzes apagadas, lanternas de celulares acesas. Neymar apareceu no telão da Vila Belmiro, como jogador do Santos, 12 anos depois da última vez. Ele foi e voltou.

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Convidado indigesto, o Botafogo não queria que Neymar comemorasse um gol na estreia. Os zagueiros e o goleiro do time de Ribeirão Preto faziam cera a cada tiro de meta. O empate, para eles, já era uma boa lembrança da festa. A expectativa era de que Neymar jogasse 30 minutos. Aos 34 do primeiro tempo, porém, a torcida já pediu pela sua entrada. Seria um bom momento, já que Matheus Candançan revisou um lance e apontou pênalti para o Santos. Mas não era ainda o momento de Neymar. Os torcedores pediram também que Tiquinho Soares cobrasse. O novo o camisa 9 atendeu, com seu primeiro gol pelo Santos.

A volta do intervalo foi mais um gol, mesmo que o placar ainda estivesse 1 a 0. Neymar, sem colete, surgiu na saída do túnel. A camisa 10, oficialmente, passou a ter um novo dono. Junto dela, o jogador recebeu a faixa de capitão das mãos de Diego Pituca. O primeiro toque na bola foi no campo de defesa, pelo lado esquerdo. Não importava. Era motivo o suficiente para que os santistas comemorassem. Em tentativa de contra-ataque do Botafogo, Neymar exibiu seu físico. Deu um pique para recompor. Até mesmo a corrida era acompanhada por gritos de “Vamos Neymar”.

O Botafogo continuou a se defender no segundo tempo. Agora, porém, com outra postura ao ter Neymar em campo. Como foi em toda carreira até aqui, o jogador foi alvo de faltas duras. Algumas bolas paradas rendiam cobrança do próprio camisa 10, mas nenhum teve sucesso. O Botafogo reagiu e, em um dos poucos ataques, conseguiu escanteio. Na bola aérea, Alexandre Jesus azedou o clima da Vila Belmiro. A comemoração foi a mesma que Neymar costuma fazer, com as mãos ao lado do rosto. O placar não foi favorável. O ânimo da torcida inflamou, mas logo voltou à calmaria. Havia um motivo para comemorar e aplaudir

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Sarah Paula

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