Eletrificação da Fiat pode ser leve, mas é passo importante para indústria

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Acompanhamos o lançamento dos dois modelos em Campinas (SP) e presenciamos uma empolgação que não parecia ser apenas uma encenação dos executivos da Stellantis (grupo do qual a Fiat faz parte, junto com Jeep, RAM, Peugeot, Citroën e outras).

Eles realmente estavam empolgados com o lançamento do Pulse Hybrid e Fastback Hybrid. "Como assim? Um carro híbrido que não tem modo 100% elétrico e resulta em pouco mais de 10% de economia de combustível? Nem sozinho o sistema elétrico traciona o veículo. Por que essa empolgação"?

Porque estávamos diante de mais um marco da indústria automotiva nacional, equiparado, talvez, apenas ao lançamento do primeiro carro movido a etanol, do primeiro motor flex e outras inovações que teve a Fiat como protagonista.

Os híbridos Fastback e Pulse são o primeiro passo para uma eletrificação acessível. Lembre que a Caoa Chery provocou isso com o Tiggo 5 e 7 e a Kia no Stonic e Sportage (mas falaram muito pouco depois, não souberam espalhar a tecnologia, o sistema). Os carros da italiana não vão competir com os modelos das chinesas e suas autonomias quilométricas. É para dar a chance ao consumidor de bolso leve ou talvez médio a ter o seu primeiro carro eletrificado na garagem.

Mesmo que seja um híbrido leve, o carro é classificado como eletrificado pelos órgãos que regulamentam a indústria e tem, assim, seus benefícios garantidos, sejam fiscais, ambientais ou econômicos. Não vamos mais uma vez julgar se tracionam ou não as rodas e se estariam ou não "abraçados" pela engenharia que defende outro conceito de híbrido.

O "pequeno grande passo" da Fiat na eletrificação é o primeiro degrau de novas tecnologias que a gigante Stellantis promete para o Brasil a partir de agora. Não vai demorar para vermos outros produtos nacionais eletrificados das marcas que compõem o grupo. E a evolução do sistema com mais energia em 2025.

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