Dólar sobe com temor de desidratação dos cortes de gastos; Bolsa cai

há 1 semana 2

Foram 318 votos a favor (eram necessários 257) e 149 votos contrários. Os deputados rejeitaram três destaques (sugestões de mudanças ao texto principal) e deixaram outros três para serem analisados nesta quarta-feira, 18. Concluída a votação, o texto seguirá para a análise do Senado Federal.

Uma das medidas proposta pela equipe econômica, contudo, caiu: a que limitava a restituição de créditos tributários pelas empresas. A proposta enfrentava forte resistência entre vários setores da economia, além de ter integrado uma Medida Provisória (MP) editada pelo governo em junho e que foi devolvida pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

A expectativa é de que o projeto seja votado no Senado até a próxima sexta-feira, 20, antes do recesso parlamentar. O Congresso ainda tentará aprovar um outro projeto de lei encaminhado pela Fazenda, além de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC).

A Fazenda estima que os três projetos juntos vão gerar uma economia de R$ 71,9 bilhões em dois anos, mas especialistas em contas públicas contestam esse cálculo e preveem uma economia menor, entre R$ 40 bilhões e R$ 50 bilhões. As contas ainda terão de ser refeitas após as modificações feitas no Congresso.

Nos EUA

Por volta das 16h desta quarta nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) divulga sua nova taxa de juros. A expectativa é de queda de 0,25 pontos base, o que faria o intervalo ir a 4,25% e 4,50% ao ano. Isso poderia ajudar a fazer o fluxo de investimentos a voltar ao Brasil, com as chamadas operações de "carry trade". Nelas, os investidores emprestam dinheiro em mercados onde a taxa é baixa e aplicariam aqui, na Selic elevada semana passado pelo BC a 12,25% ao ano. No entanto, o temor com a situação fiscal pode continuar prevalecendo.

Leia o artigo completo