Despacho de mala e assentos: Países pressionam aéreas por taxas abusivas

há 1 mês 3
  • 65% dos passageiros preferem pagar o menor preço possível por sua passagem aérea e pagar mais por quaisquer serviços adicionais necessários.
  • 66% concordam que, em geral, há transparência suficiente sobre as taxas cobradas pelas companhias aéreas para várias opções de viagem
  • 78% disseram que as viagens aéreas têm uma boa relação custo-benefício.
  • 74% disseram que se sentem bem-informados sobre os produtos/serviços que estão comprando das companhias aéreas

Cenário nos EUA

Nos EUA, a cobrança de rendas extras nas passagens também tem gerado incômodo. Um relatório da Subcomissão Permanente de Investigações do Senado norte-americano apontou que as empresas aéreas do país têm usado cada vez mais taxas auxiliares, também chamadas de "porcaria", para aumentar suas receitas.

Grande parte da crítica vem do fato de que houve uma espécie de "desagrupamento", ou seja, "cobrança separada por bens e serviços que antes eram incluídos no preço de uma passagem", indica o relatório do subcomitê.

O levantamento ainda demonstrou que empresas como Frontier e Spirit pagaram cerca de US$ 26 milhões (R$ 156 milhões) a agentes de aeroporto e outros funcionários entre os anos de 2022 e 2023 para que eles pegassem passageiros que supostamente não seguiam as políticas de bagagem da companhia aérea. Com isso, eles acabavam muitas vezes forçando esses passageiros a desembolsarem uma taxa extra pela bagagem ou correrem o risco de perder o voo.

Em uma das empresas, cada agente poderia ganhar até US$ 10 (R$ 60) por cada mala que um passageiro tivesse de despachar no portão, aponta o relatório.

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