CVM quer dobrar número de investidores na Bolsa e atingir classe média

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Eu tenho a ambição de ver esse número chegando a alguma coisa perto de 10 milhões. Acredito que se nós conseguíssemos isso estaríamos fazendo um trabalho de inclusão por meio do mercado de capitais.
João Pedro Nascimento, presidente da CVM

A meta é atingir mais pessoas da classe média. Para Nascimento, o mercado de capitais é visto como uma ferramenta para ricos e poderosos. A ideia é que o Brasil não atinja apenas este público, mas também a classe média. O aumento do nível de bancarização no país é um ponto que pode ajudar a fazer com que o acesso mais democrático se torne realidade.

O mercado de capitais em vários países sempre foi visto como uma ferramenta para os ricos e poderosos. Queremos que isso aconteça no Brasil também, mas que também chegue na classe média, na população como um todo.
João Pedro Nascimento, presidente da CVM

O setor de mercado de capitais precisa de melhorias. Nascimento afirma que o Brasil tem menos recursos que outros países, mas, ainda assim, não deixa "nada a desejar" em comparação a países da Europa, Inglaterra, Estados Unidos e Ásia.

A CVM lida com escassez de recursos e de servidores. Entendemos que endereçar essas duas demandas é fundamental para a gente continuar crescendo, desenvolvendo e usando o mercado de capitais como uma ferramenta poderosa para dar cumprimento a políticas públicas", afirma Nascimento.

*A repórter viajou a convite da organização do Finance of Tomorrow

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