Cury, da LePub: Publicidade tem que subverter lógica de chegar nas pessoas

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A ideia é entrar na cultura, pegar conversas que são relevantes para as pessoas, de acordo com o que faz sentido para as marcas e potencializar isso. Primeiro, precisamos ganhar a atenção das pessoas para, depois, pagar para deixar essa atenção maior ainda.

Mídia e Marketing: As agências de publicidade trabalham em duplas (e, em poucas vezes, trios) e criavam para já determinados formatos, adaptando as campanhas. Hoje, como se cria, já pensando quem as campanhas, muitas vezes, precisam ir para a TV, redes sociais diferentes, mídia exterior e outros formatos digitais?

Eu sempre gostei de ter pelo menos um trio: uma dupla de criação e o estrategista — tanto que meu sócio (Aldo Pini) é estrategista. Esse formato é cada vez mais necessário. Mas a realidade é que há uma integração dos departamentos. Temos o time de dados sentado com o de estratégia, que está trocando ideia com a criação, e que, às vezes, vou conectar com alguém de inovação.

Esse ecossistema é muito maior. A mensagem está cada dia mais fragmentada, você tem que entender novas formas de se comunicar, como vou trabalhar com formatos ou com plataformas. Temos que tentar subverter a lógica de como você pode chegar nas pessoas.
Felipe Cury

Mídia e Marketing: Antigamente, a criatividade ficava um pouco mais distante dos resultados, dos negócios dos clientes. Hoje, já não existe mais esse descolamento. O criativo também teve que virar um profissional de negócios?

Tínhamos um papel de protagonista no cliente, de parceiro de negócios. Com essa abrangência (de entregas), as agências se perderam um pouco nisso e passaram a ser apenas prestadoras de serviço. Agora, temos recuperado isso. Precisamos entender do negócio do cliente, ver o que faz sentido e o que cada ação vai construir para a marca. Essa dinâmica mudou muito.

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