Copom vê manutenção dos juros como forma de manter a inflação na meta

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Projeções

A ata do último encontro do Copom seguiu o comunicado da decisão de manter a Selic em 10,5% ao ano e passou a trazer as projeções da instituição para o primeiro trimestre de 2026, que é o horizonte relevante atual para a política monetária, segundo o colegiado. De acordo com a autarquia, a estimativa está em 3,4% no cenário de referência e em 3,2% no cenário alternativo do período.

O BC também indicou que a projeção para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) no cenário de referência para o ano calendário de 2024, está em 4,2% e para 2025, em 3,6%, também conforme constava do documento divulgado na última quarta-feira, 31.

A meta de inflação é de 3% para este ano, levando-se em conta o ano-calendário. A partir de 1º de janeiro de 2025, entra em vigor a nova sistemática de apuração, de meta contínua, estabelecida pelo decreto 12.079/2024, cujo objetivo também é de 3%.

No cenário de referência, a trajetória para a taxa de juros é extraída da Pesquisa Focus e a de câmbio partiu de R$ 5,55 por dólar, conforme o comunicado do Copom, evoluindo segundo a PPC (Paridade do Poder de Compra). As expectativas da Focus usadas na reunião passada foram de 4,1% para 2024 e de 4% para 2025. Ainda neste cenário, as projeções para a inflação de preços administrados estão em 5% para este ano e em 4% para o próximo - ante 4,4% e 4%, respectivamente, do encontro anterior.

Já no cenário alternativo, que o colegiado voltou a usar desde a reunião de junho, as previsões do BC são de 4,2% para a inflação de 2024 e de 3,4% para a de 2025. Neste caso, a Selic é mantida constante ao longo do horizonte relevante.

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