Combinação de fatores internos e externos, como flutuação do dólar e condições climáticas, continua a influenciar as expectativas em relação à inflação e ao crescimento econômico
Beto Nociti/BCB/Flickr
A expectativa é que a Selic seja elevada em 0,25 ponto percentual, alcançando 11,25% ao ano até o final de 2024
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne nesta quarta-feira (18), para deliberar sobre a taxa Selic. A recente valorização do dólar, juntamente com os efeitos da seca nos preços de alimentos e energia, trazem incertezas para a decisão do comitê. No último comunicado, o Copom enfatizou a necessidade de cautela diante do cenário econômico atual. A expectativa é que a Selic seja elevada em 0,25 ponto percentual, alcançando 11,25% ao ano até o final de 2024. Desde agosto de 2022, quando a Selic foi ajustada de 13,25% para 13,75% ao ano, a taxa passou por uma redução significativa, chegando a 10,5% ao ano, o menor patamar desde fevereiro de 2022. A inflação, conforme medido pelo IPCA, registrou um aumento de 4,24% nos últimos 12 meses, o que está próximo do limite superior da meta de 3% definida pelo Conselho Monetário Nacional. O Copom realiza suas reuniões a cada 45 dias, visando avaliar a situação econômica e decidir sobre a taxa Selic. Para o ano de 2024, a meta de inflação foi estabelecida em 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.
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O próximo relatório de inflação, que trará novas informações sobre a evolução dos preços, será divulgado no final de setembro. A decisão do Copom é aguardada com atenção por analistas e investidores, que buscam entender como as medidas de política monetária podem impactar a economia brasileira. A combinação de fatores internos e externos, como a flutuação do dólar e as condições climáticas, continua a influenciar as expectativas em relação à inflação e ao crescimento econômico.
Publicado por Luisa Cardoso
*Reportagem produzida com auxílio de IA