Os principais fatores que levaram à ativação da bandeira vermelha incluem o risco hidrológico e o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD)
JOSÉ CARLOS DAVES/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
A partir de setembro conta de luz estará mais cara
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (30) que em setembro, será aplicada a bandeira tarifária vermelha patamar 2. Essa decisão se deve à previsão de que os níveis de água nos reservatórios das hidrelétricas do Brasil estejam cerca de 50% abaixo do que é considerado normal. Com isso, cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos terão um acréscimo de R$ 7,877 na conta de luz.
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Para a primeira semana de setembro, o Custo Marginal da Operação (CMO) está estimado em R$ 277,76 por megawatt-hora (MWh), o que representa um aumento de quase 200% em comparação com a semana anterior. A Aneel ressaltou que a combinação de chuvas escassas e temperaturas acima da média histórica fará com que as termelétricas sejam acionadas com mais frequência, elevando os custos de geração.
A última vez que a bandeira vermelha patamar 2 foi acionada foi em agosto de 2021. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, admitiu que o Brasil enfrenta um cenário hídrico complicado para os próximos meses. O ministério está avaliando a possibilidade de implementar medidas, como a ativação de usinas termelétricas, para mitigar os efeitos da crise.
Os principais fatores que levaram à ativação da bandeira vermelha incluem o risco hidrológico e o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD). O sistema de bandeiras tarifárias, que foi instituído em 2015, tem como objetivo informar sobre os custos da geração de energia e minimizar os impactos financeiros nas distribuidoras.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por Tamyres Sbrile