Estimativa é de receber um milhão de navios no primeiro ano. A estatal responsável pelo projeto prevê que o megaporto vire o "principal centro logístico da região sul-americana para o comércio".
Previsão é de redução de rota e de custos. Viagens diretas para a Ásia, em especial a China, serão feitas em até 20 dias a menos, segundo Raúl Pérez, ministro dos Transportes do Peru. Hoje, as mercadorias passam pelos portos de Manzanillo, no México, e Long Beach, na Califórnia (EUA). Segundo Pérez, o objetivo é transformar o país na "Singapura da América Latina".
O porto recebeu críticas por impacto à flora. ONGs já alertaram que a escavação subaquática impactou a flora e a fauna. "Toda a estrutura destas áreas marinhas foi alterada. Muitas espécies foram embora ou morreram", disse o biólogo Antony Apeño, da ONG CooperAcción. O temor de moradores de Chancay é que a pesca e a agricultura se tornem inviáveis com o intenso fluxo de navios.
Por que megaporto preocupa os EUA?
Porto faz ligação direta com a América Latina, já que as mercadorias não precisarão mais passar pelos EUA. Há ainda o temor de que a influência da China avance em uma região naturalmente sob forte influência comercial norte-americana.