Com foco nos juros dos EUA, dólar tem nova queda e fecha a R$ 5,64

há 1 dia 1

O Fed destacou as incertezas econômicas e indicou que pode revisar suas projeções futuras. O banco central dos EUA sinalizou que a desaceleração em curso pode influenciar suas decisões adiante, embora não tenha dado indicações concretas sobre os próximos passos.

As novas projeções apontam crescimento menor e inflação mais alta no curto prazo. Helena Veronese, economista-chefe da B.Side Investimentos, destacou que as expectativas de inflação subiram recentemente, com as tarifas sendo um fator determinante. Segundo ela, a complexidade do cenário dificulta previsões sobre o impacto dessas variáveis na inflação e na atividade econômica.

O mercado reagiu com otimismo, impulsionando ações e pressionando o dólar para baixo. Após a decisão e durante a coletiva de Jerome Powell, a Bolsa de Valores brasileira registrou ganhos, enquanto o dólar perdeu valor frente às principais moedas, movimento que também foi observado no Brasil.

Banco Central brasileiro deve subir juros em 1 ponto percentual. A indicação - e o que espera o mercado - é que a Selic atinja 14,25% ao ano. Com Fed mantendo os juros, nos Estados Unidos o diferencial entre as taxas se amplia. Isso pode ser um fator positivo para o Brasil, pois atrai investidores que buscam maiores retornos.

Bolsa de Valores sobe

O Ibovespa subiu 0,83% com destaque para as ações das Casas Bahia (BHIA3), que cresceram 27,84%. Após figurar entre as principais quedas nas últimas semanas, a varejista teve a maior alta do dia, ajudando a bolsa a atingir R$ 16,19 bilhões em volume negociado e 132.566,09 pontos.

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