Se no Brasil a fábrica da BYD ainda deve demorar - principalmente após as polêmicas em relação às condições dos trabalhadores da mesma, na Europa, a marca chinesa vive outro momento e quer expandir ainda mais sua atuação por lá. Hoje, o fabricante conta com duas plantas no Velho Continente, sendo uma delas em Szeged, na Hungria, e uma na Turquia.
A primeira começará sua produção no fim desse ano, enquanto a segunda deverá estar ativa a partir de 2026. Mas a chinesa tem planos também de expandir sua produção para a Alemanha, onde, no entanto, os altos custos de mão de obra e energia estariam impedindo a fabricante. A notícia foi divulgada pela Reuters, que cita fontes próximas à empresa, mas que permaneceram anônimas.

BYD Dolphin
Por que a Alemanha?
A produção na Europa é importante para que a fabricante evite as taxas impostas pela UE aos carros elétricos produzidos na China e importados nesses mercados. A partir da avaliação da terceira fábrica, a BYD teria excluído alguns estados membros da UE, incluindo Itália e França, porque eles apoiaram os recentes ''tarifaços'' do bloco europeu a carros chineses, explicou a fonte à Reuters.
Além disso, na Alemanha, impossível não mencionar, há o Grupo Volkswagen, que colocou três fábricas à venda, uma das quais acabou na mira da Rheinmetall (uma das principais empresas de defesa da Alemanha que também está envolvida na produção de componentes automotivos).

O Volkswagen ID.3 na fábrica de Dresden
Há ainda rumores de que o grupo alemão poderia seguir o exemplo da Stellantis e ceder suas fábricas para os chineses e ou criar um joint venture com um fabricante oriental, como indica a publicação alemã Manager Magazin.
A Volkswagen poderia seguir os passos da Stellantis e da Leapmotor, que deram origem à Leapmotor International, uma joint venture que detém os direitos exclusivos de exportar, vender e fabricar produtos da chinesa fora de sua região natal. Desta forma, o elétrico T03 será fabricado na planta da Stellantis em Tychy, Polônia, que também é responsável por alguns modelos importantes do grupo como o Fiat 500 e o Jeep Avenger elétrico.

Foto de: Leapmotor
Leapmotor C10
De acordo com as apurações da Manager Magazin, com a junção do grupo alemão com alguma marca chinesa, a VW manteria a propriedade das fábricas e conseguiria também aumentar a produção de seus carros elétricos dando aos chineses a chance de superar as taxas impostas pela Comissão Europeia.
Além disso, o grupo alemão poderia se beneficiar do extenso know-how do parceiro em motorizações elétricas.
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