Em meio a uma onda de desinformação que circula nas redes sociais sobre supostas cobranças e taxações no uso do Pix, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, disse, nesta terça-feira (14), que “nada muda” no serviço de pagamentos instantâneos e o objetivo das fake news sobre o tema é “gerar medo e confusão”.
Em entrevista no evento Onde Investir 2025, organizado pelo InfoMoney, Durigan explicou que a nova regra da Receita Federal foi necessária para padronizar o envio de informações de movimentações por instituições financeiras, já que algumas reportavam transações com o Pix, enquanto outras tinham dúvidas sobre a necessidade de incluir o serviço nas prestações de contas.
Além disto, a regra vai na contramão do que as fake news dizem ao aumentar de R$ 2 mil para R$ 5 mil o valor necessário para reportar as transações, disse o secretário.
Durigan ainda ressaltou a importância da fiscalização no combate ao crime organizado ao destacar que “a Receita é a grande responsável por subsidiar autoridades criminais na apuração de crimes”.
“Faça e receba seus Pix, a Receita Federal não quer prejudicar ninguém, pelo contrário, quer proteger o cidadão brasileiro”, concluiu.
O assunto já foi endereçado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na semana passada. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) também já veio a público para combater as mentiras sobre o tema.