Cid Moreira tinha uma voz privilegiada e um talento invejável, diz Sérgio Chapelin

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"Foi o melhor profissional com quem eu trabalhei e tive de me esforçar muito para chegar ao nível dele. Tinha uma voz privilegiada, um talento invejável", disse nesta quinta-feira Sérgio Chapelin, ao comentar a morte de Cid Moreira, com quem formou uma das duplas mais longevas de apresentadores da televisão brasileira.

"Foram 97 anos vividos e 97 anos pesam muito. Ele trabalhou muito, era um homem dedicado ao trabalho e fez coisas que a gente tem que respeitar. Vamos fazer uma oração e esperar que ele seja bem acolhido num plano superior", acrescentou o apresentador, em transmissão ao vivo na Globo.

Chapelin e Cid Moreira foram a dupla que por mais tempo apresentou o Jornal Nacional —eles ficaram na bancada, primeiro, por onze anos seguidos, entre 1972 e 1983, e num segundo momento por outros sete anos, de 1989 a 1996, quando ambos deixaram o informativo.

Quando o Jornal Nacional completou 50 anos, em 2019, Cid e Chapelin voltaram à bancada em uma edição especial do programa, em que relembraram momentos importantes da dupla no noticioso.

Cid ficou quase 27 anos apresentando o programa —ele entrou na estreia, em 1969. Mas o recorde de permanência na bancada é do atual âncora, William Bonner, que superou Cid em 2022.

Cid morreu nesta quinta, aos 97 anos. A notícia foi dada ao vivo na TV Globo por sua mulher, Fátima Sampaio, no programa Encontro com Patrícia Poeta. O apresentador estava internado em Petrópolis tratando uma pneumonia. Ele sofreu uma falência de múltiplos órgãos.

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