China aumenta participação nas compras do agronegócio brasileiro em um ano, para 35%

há 4 meses 22

O principal produto exportado para o mercado chinês no último ano foi a soja em grãos, somando US$ 36,55 bilhões, o equivalente a 62,4% das vendas do agronegócio brasileiro para o país asiático. Em volume, foram 79,35 milhões de toneladas de soja exportadas para a China em 12 meses, aumento de 24,8% em um ano e correspondente a 75,7% do total da oleaginosa brasileira comercializada ao exterior no período.

Atrás da China, os Estados Unidos ocupam o posto de segundo principal destino dos produtos do agronegócio brasileiro nos últimos 12 meses, com exportações de US$ 10,73 bilhões de agosto de 2023 a julho de 2024 (aumento de 6,8% em um ano), equivalente a 6,4% de tudo que foi exportado pelo setor. Na sequência, aparecem os Países Baixos, com 3,1% das exportações do agronegócio brasileiro e US$ 5,23 bilhões em vendas externas no último ano (queda de 7,3%).

Já no acumulado deste ano, de janeiro a julho, a China perdeu participação nas vendas externas de produtos agropecuários do Brasil, representando 34,9% do total ante 36,9% de igual intervalo do ano anterior. A comercialização de produtos do agronegócio para o país asiático recuou 4,5%, para US$ 34,10 bilhões, pressionada sobretudo pela queda de 9% no valor nominal das vendas de soja. Mesmo com a retração, a China manteve a liderança entre os destinos de produtos da agropecuária do País.

Os principais produtos exportados para a China neste ano foram soja em grãos (US$ 24,10 bilhões e 70,7% de participação), carne bovina in natura (US$ 3,05 bilhões e 8,9% de participação), celulose (US$ 2,45 bilhões e 7,2% do total), algodão não cardado nem penteado (US$ 1,17 bilhão e 3,4% do total), carne de frango in natura (US$ 745,44 milhões e 2,2% do total) e açúcar de cana em bruto (US$ 640,39 milhões e 1,9% de participação).

O levantamento foi divulgado em meio às comemorações de 50 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China. "Nestes 50 anos, tivemos muitas oportunidades comerciais com a China, tanto que ela se tornou nosso maior parceiro. Aqui no Mapa trabalhamos para que tenhamos mais progressos bilaterais econômicos", disse o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em nota.

Leia o artigo completo