Casos de dengue no Brasil estão estáveis, mas aumento pode ocorrer em breve

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Ministério da Saúde lança campanha nacional para o controle da doença; número de casos está ligada a fatores como as altas temperaturas e o início da temporada de chuvas

WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

Pacientes aguardam para triagem

Campanha destaca a importância de eliminar os focos do mosquito Aedes aegypti, vetor responsável pela transmissão da dengue

De acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, o Brasil contabiliza mais de 6,5 milhões de casos prováveis de dengue, com uma estabilização observada nas últimas semanas. No entanto, especialistas alertam que a expectativa é de um aumento no número de infectados nos próximos meses. A dengue apresenta um padrão sazonal, com picos de incidência geralmente entre fevereiro e abril. Neste ano, o crescimento dos casos teve início em outubro, quando foram registrados 45.635 novos casos, um aumento em relação ao mês anterior.

A elevação no número de casos está ligada a fatores como as altas temperaturas e o início da temporada de chuvas. Ao comparar as semanas epidemiológicas de 2024 com os anos anteriores, os dados mostram que a situação atual é mais preocupante do que a de 2023. Para enfrentar essa situação, o Ministério da Saúde lançou uma campanha nacional voltada para o controle da dengue, zika e chikungunya. O slogan criado foi “Tem 10 minutinhos? A hora de prevenir é agora”. A campanha destaca a importância de eliminar os focos do mosquito Aedes aegypti, vetor responsável pela transmissão da dengue.

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Embora o Brasil tenha disponível a vacina Qdenga, as autoridades de saúde afirmam que o foco principal para 2025 será o controle da proliferação do mosquito, em vez de uma vacinação em massa da população. Até o momento, o país contabilizou 5.835 mortes confirmadas em decorrência da dengue, com 1.167 óbitos ainda sob investigação. A taxa de incidência da doença é alarmante, alcançando 3.226 casos para cada 100 mil habitantes, o que caracteriza um cenário epidêmico de acordo com a categorização da  Organização Mundial da  Saúde – OMS.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Victor Oliveira

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