Carro, Pix ou iPhone: como o Instagram virou palco de rifas ilegais

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Esses sorteios não autorizados costumam gerar valores expressivos: uma única rifa de picape como a Ram 1500, vendida por cerca de R$ 450 mil no mercado, pode arrecadar até R$ 2 milhões se todos os números forem vendidos.

Essa disparidade entre o valor do prêmio e o arrecadado é justamente um dos elementos que torna a prática lucrativa para organizadores - e altamente atrativa para quem quer burlar a legislação. Em outros casos, a fraude é completa e nem mesmo o prêmio é entregue ao vencedor.

UOL Carros procurou a Meta, dona do Instagram, para saber se a plataforma adota mecanismos de controle para evitar a promoção das rifas ilegais. Em resposta, a empresa informou que "não vai comentar o tema".

Operações policiais contra rifas ilegais

Com o aumento da popularidade das rifas ilegais e o crescente número de denúncias, autoridades em vários estados brasileiros intensificaram operações policiais para coibir a prática. Esses esforços resultaram na apreensão de diversos veículos de luxo, comprados e rifados de forma irregular.

Em julho de 2024, por exemplo, a Operação Rifa, realizada no Rio Grande do Sul, teve como alvo o influenciador Dilson Alves da Silva Neto, o Nego Di, e a influenciadora Gabriela Sousa. Durante a operação, foram apreendidos um Land Rover Evoque e uma Ram, com valores estimados de R$ 430 mil e R$ 500 mil, respectivamente.

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