Campos Neto: Será mais difícil discutir política monetária sem a fiscal

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Esta semana, banqueiros centrais de todo o mundo viajaram para Jackson Hole para participar do principal encontro econômico do mundo, o simpósio anual do Fed de Kansas City, no Parque Nacional de Grand Teton.

O painel em que Campos Neto falou foi sobre a transmissão monetária ou como os movimentos das taxas de juros realmente afetam a atividade econômica ou estão tendo menos efeito do que tradicionalmente esperado.

As suas observações seguem-se aos recentes esforços de comunicação dos membros do Copom para enfatizar que o banco central permanece unido, considerando todas as opções para a próxima decisão de política monetária, prevista para a reunião de 17 a 18 de setembro.

Campos Neto e outros diretores do BC destacaram que não existe uma orientação definida para o futuro, uma postura que descreveram como dependente de dados.

Em julho, o Copom manteve a taxa de juros inalterada em 10,5% pela segunda vez consecutiva, mas a retórica foi endurecida, citando a necessidade de ainda maior cautela e acompanhamento diligente dos fatores condicionantes da inflação.

A inflação anual atingiu 4,5% em julho, afastando-se ainda mais da meta oficial de 3%.

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