O café robusta subiu nesta quarta-feira (11) para o preço mais alto desde o pico de 16 anos registrado em 30 de agosto, ampliando os ganhos desta semana, conforme o foco volta a ser a questão da escassez de oferta.
O preço para o produto em novembro fechou em alta de 2,3%, com o preço a US$ 111 (R$ 627,07), sendo US$ 5.008 (R$ 28,29 mil) a tonelada.
Os embarques de robusta do Brasil, o terceiro maior exportador, aumentaram 31% em agosto. Já os envios de café do Vietnã, o maior exportador de robusta, no entanto, caíram 12,1% nos primeiros oito meses do ano.
Na Indonésia, negociantes disseram que estoquistas podem e estão dispostos a reter a oferta do café robusta se suas expectativas de preço não forem atendidas.
Já o café arábica de dezembro caiu 0,2%, para US$ 2,4665 (R$ 13,93) por libra-peso.
A expectativa é de que as chuvas retornem ao Brasil na terceira semana de setembro, mas comerciantes esperam que os danos causados pelo clima seco e quente anterior mantenham o arábica na faixa de US$ 2,50 a US$ 2,55 nesta semana.
Já os futuros do cacau retomaram sua alta em negociações voláteis. O contrato para dezembro do cacau em Nova York subiu 6,3%, para US$ 7.728 (R$ 43,66 mil) a tonelada.
Os comerciantes disseram que o salto nos futuros de Nova York foi parcialmente causado pela decisão da ICE de reduzir as exigências de margem na terça-feira.
O contrato dezembro do cacau em Londres subiu 2,3%, indo a 122 libras (R$ 898,44), ou 2,3%, para 5.355 libras (R$ 39,29 mil) por tonelada.
Folha Mercado
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