Cada grama conta: marcas cortam itens para deixar seu carro mais econômico

há 6 meses 27

Entre as estratégias adotadas, uma das mais comuns é a utilização de estepes temporários, que são mais leves e ocupam menos espaço no porta-malas. Embora esses estepes cumpram sua função em situações de emergência, os motoristas logicamente preferem o estepe convencional, que transmite maior segurança em caso de necessidade de uso prolongado, pois é um pneu como outro qualquer.

Outra tática frequente é a substituição de bancos tradicionais por versões mais finas ou inteiriças, ou seja, sem os metais entre que sustentam o encosto de cabeça. Enquanto isso contribui para a redução do peso total do veículo, muitos notam uma diferença no conforto e na sensação de qualidade dos assentos, o que pode gerar insatisfação.

Além dessas estratégias, uma das medidas que mais geram queixas entre os consumidores é a redução do tamanho do tanque de combustível. Embora essa ação ajude a diminuir o peso do carro, ajudando a chegar em um desempenho melhor nos testes de consumo do Inmetro, ela tem um impacto direto na autonomia do veículo.

Isso significa que os motoristas precisam parar com mais frequência para reabastecer, o que pode ser especialmente inconveniente durante viagens longas. Sakuramoto explica que "são várias iniciativas que, somadas, fazem diferença na prática: 5 quilos aqui, 10 quilos ali? no somatório, reduzem quase o peso de uma pessoa."

A utilização de materiais mais leves, como o alumínio em substituição ao aço em alguns componentes, especialmente em veículos elétricos, é outra tendência.

"Nos carros elétricos, a carroceria é majoritariamente de alumínio, o que permite uma redução significativa de peso sem comprometer a segurança. Embora o alumínio tenha menor resistência que o aço, usa-se uma peça de maior espessura para compensar essa diferença", detalha o especialista.

Leia o artigo completo