Retrovírus pode evoluir para Aids e é transmitido por meio de agulhas compartilhadas, transfusões de sangue contaminado e de mãe para filho durante a gestação
Rodrigo Nunes/MS
O país atingiu uma importante meta global estabelecida pela ONU, conseguindo diagnosticar 96% das pessoas estimadas como infectadas
Nos últimos 11 anos, o Brasil registrou um aumento significativo no número de pessoas diagnosticadas com HIV que recebem acompanhamento médico, passando de 545.592 para 1.004.191 em 2024, o que representa um crescimento de 84%. Dentre esses pacientes, 83% estão em tratamento com antirretrovirais. O HIV, um retrovírus que compromete o sistema imunológico, pode evoluir para Aids e é transmitido por meio de agulhas compartilhadas, transfusões de sangue contaminado e de mãe para filho durante a gestação.
O país atingiu uma importante meta global estabelecida pela ONU, conseguindo diagnosticar 96% das pessoas estimadas como infectadas. No entanto, a meta de tratamento ainda não foi completamente alcançada, com apenas 82% dos diagnosticados recebendo antirretrovirais. Além disso, em 2024, foram contabilizados 104 mil usuários de Profilaxia Pré-Exposição, uma estratégia eficaz de prevenção ao HIV.
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As metas globais da ONU para 2030 são ambiciosas e incluem diagnosticar 95% das pessoas vivendo com HIV, garantir que 95% estejam em tratamento antirretroviral e que 95% apresentem carga viral controlada. O Brasil já conseguiu atingir 95% de controle viral, mas busca expandir o número de usuários em profilaxia, além de reduzir diagnósticos tardios e aumentar a testagem em gestantes e crianças que possam estar expostas ao vírus.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Luisa dos Santos