Ex-ministro de Bolsonaro é alvo do inquérito da tentativa de suposto golpe de estado; prisão aconteceu no Rio e ele ficará sob custódia do Exército
Fátima Meira/Estadão Conteúdo
RJ - TEMER-INTERVENÇÃO-FEDERAL-RIO - POLÍTICA - General Walter Braga Neto durante assinatura do decreto de intervenção federal na Segurança Pública do Rio de Janeiro (RJ), no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), nesta sexta-feira (16). 16/02/2018 - Foto: FáTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Neste sábado (14), a Polícia Federal prendeu Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e ex-vice de Jair Bolsonaro na chapa de 2022. A operação da PF também faz buscas na casa do ex-ministro. Os mandados de prisão preventiva e busca e apreensão foram expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.
A prisão aconteceu no Rio de Janeiro, em Copacabana, e por hora ele ficará sob custódia do Exército. De acordo com a PF, estão sendo cumpridos dois mandados de busca e apreensão e uma medida cautelar contra “indivíduos que estariam atrapalhando a livre produção de provas”. A investigação aponta Braga Netto como chefe do grupo que planejou intervenção militar. Ele teria aprovado e financiado o suposto plano para matar o presidente Lula (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Moraes. O general faz parte da lista de 37 indiciados pela PF.
(Matéria em Atualização)