Bolsa abre em alta e dólar tem estabilidade

há 3 meses 9

O lado bom disso é que aumentaram as apostas de que o Federal Reserve poderá fazer um corte maior de juros. O Banco Central Americano, conhecido por Fed, decide em duas semanas o que vai fazer com a taxa americana. E isso anima a Bolsa aqui.

Mas o clima internacional não é bom e ficou um pouco pior depois que dados da economia chinesa mostraram mais desaceleração. O crescimento da atividade do setor de serviços da China desacelerou em agosto, conforme mostrou o Índice de Gerentes de Compras (PMI) de serviços do Caixin/S&P Global. O número caiu para 51,6 em agosto, de 52,1 em julho. A marca de 50 separa expansão de contração.

Além disso, houve as declarações do presidente do Banco Central do Japão (BoJ), Kazuo Ueda. Ontem, ele disse que ainda deve fazer mais altas na taxa de juros local. Quando o Japão sobe os juros, o dólar aumenta aqui. Isso porque investidores retiram do Brasil capital que emprestaram no Japão, a taxas baixas, e haviam aplicado aqui, em juros altos, o chamado "carry trade".

Por aqui, dados de produção industrial nacional também não são positivos. Em julho de 2024, a produção industrial nacional caiu 1,4% frente a junho, na série com ajuste sazonal. O resultado acontece após o avanço de 4,3% em junho, conforme divulgou hoje o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Mesmo assim, a expectativa de baixa de juros nos EUA tem atraído investidores para o Brasil. Em agosto, houve uma entrada de R$ 10,013 bilhões de capital estrangeiro na B3, reduzindo o saldo negativo de 2024 a R$ 26,557 bilhões. Foi o segundo mês positivo no ano. Em julho, entraram R$ 3,552 bilhões.

Leia o artigo completo