A BMW anunciou hoje seus resultados semestrais, revelando um crescimento de mais de um terço nas vendas globais de veículos elétricos no primeiro semestre de 2024. O grupo, que inclui as marcas BMW, Mini e Rolls-Royce, comercializou cerca de 190.000 BEVs em todo o mundo nos primeiros seis meses do ano, um aumento de aproximadamente 25% em relação aos 153.000 veículos vendidos no mesmo período do ano anterior.
A marca principal BMW contribuiu com a maior parte das vendas, totalizando quase 180.000 BEVs e registrando um aumento de mais de um terço. Por outro lado, a Mini vendeu pouco menos de 10.000 veículos elétricos de janeiro a junho, quase metade do volume do período anterior, o que pode ser atribuído à troca de modelo do Cooper de três portas.
A BMW possui atualmente sete linhas de veículos elétricos (i4, i5, i7, iX1, iX2, iX3 e iX), enquanto a Mini tem duas (Cooper e Countryman) e a Rolls-Royce uma (Spectre). Embora a empresa não divulgue os números de vendas individuais por modelo, ela revelou que um em cada cinco veículos BMW X1 e BMW Série 7 entregues era uma variante totalmente elétrica (iX1 ou i7, respectivamente).
O BMW i4 continua sendo o modelo BEV mais vendido da marca. Apesar do crescimento nas vendas de veículos elétricos, os resultados semestrais da empresa, considerando todos os tipos de propulsão, não foram tão positivos. A BMW vendeu 1,21 milhão de veículos no período, o mesmo volume do ano anterior, e o lucro antes de impostos caiu 14%.
Com o aumento significativo nas vendas de BEVs, a participação dos veículos elétricos no total das vendas da BMW subiu de 12,6% para 15,7%.
A revista Automobilwoche destaca que a BMW, com quase 180.000 BEVs vendidos, superou as vendas combinadas de Mercedes-Benz (93.400) e Audi (76.657). A BMW se beneficia da capacidade de produzir modelos elétricos e a combustão na mesma linha de montagem, o que proporciona maior flexibilidade. No Brasil, as vendas são mais modestas, mas a marca também supera suas rivais alemãs, com destaque para as linhas i4 e iX1.