Argentina suspeita de caso de Mpox em tripulante de barco que partiu do Brasil

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O Ministério da Saúde da Argentina anunciou na noite desta terça-feira (20) que ativou um protocolo de emergência de saúde após identificar em uma embarcação proveniente do Brasil um tripulante com sintomas da Mpox que agora espera o resultado de seus exames.

O navio Ina-Lotte partiu do porto de Santos, com bandeira da Libéria, e tinha como destino o porto argentino de Puerto San Lorenzo, na província de Santa Fe. Um dos tripulantes de nacionalidade indiana apresentou lesões cutâneas no tronco e no rosto e foi isolado.

A pasta do anunciou que equipes de saúde embarcarão no navio para fiscalizar toda a tripulação, que ficará em quarentena até o resultado dos exames. Ninguém poderá descer do barco até esse momento.

Até aqui a Argentina não registrou casos da nova variante da Mpox, a doença viral causada pelo mpox vírus e declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) emergência de saúde pública global.

A doença se espalhou pela República Democrática do Congo e países vizinhos como Burundi, Quênia, Ruanda e Uganda e já chegou à Suécia.

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Detalhes obtidos pelo jornal local Clarín apontam que a origem do barco era a Europa. Em 12 de julho a embarcação teria deixado o Atlântico Norte após um mês em que entrou em um porto da Rússia e outro de Amsterdã e navegou por França, Noruega e Reino Unido.

No dia 26 de julho, chegou ao Brasil e foi ao porto de Santos, onde esteve cerca de nove dias até retomar sua rota para o sul, quando navegou pela costa do Uruguai até finalmente chegar à Argentina.

O país registrou o primeiro caso de Mpox em 2022, e desde então foram ao menos 1.157 casos e duas mortes em decorrência da doença. Neste 2024, foram oito casos, a maioria em pessoas que estavam viajando ou tiveram contato com alguém que estava, e nenhuma morte. Todos pertencem à antiga cepa não relacionada à emergência atual.

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