Anvisa fecha duas fábricas de bronzeamento artificial na Grande SP

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Duas fabricantes de câmaras de bronzeamento artificial foram fechadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nesta sexta (1º). Os endereços funcionavam ilegalmente nos municípios de Arujá e Guarulhos, na Grande São Paulo. Trinta câmaras foram encontradas pelos agentes.

As empresas não tinham alvará sanitário nem autorização para funcionamento. Segundo a agência, câmaras de bronzeamento artificial são proibidas desde 2009 por uma resolução do órgão federal.

Na ocasião, o uso para fins estéticos foi associado a um aumento de 75% no risco de câncer de pele pela Iarc (Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer).

As câmaras emitem raios ultravioletas e tentam emular os horários com mais luz solar a partir de raios UVA, que causam câncer de pele e envelhecimento precoce.

Especialistas afirmam que o uso aumenta os riscos ainda mais do que a exposição direta ao sol. Apesar da proibição, até 2023 clínicas de bronzeamento artificial funcionavam na capital paulista.

A Anvisa acrescenta que eles continuam proibidos e podem causar danos à saúde. A operação foi realizada em conjunto com o Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) de São Paulo e com o Centro de Vigilância Sanitária (CVS).

Como funciona o bronzeamento artificial

Como se bronzear de forma saudável

Uma alternativa apontada pelos especialistas é o chamado jato de bronzeamento, que "pinta" o corpo como desejado. Mas também é preciso cautela, pois o líquido pode causar alergia ou atingir áreas de mucosa, como a boca.

Já o autobronzeador é um produto que pode ser indicado por um dermatologista e aplicado em casa. Depois de um tempo, a tonalidade de pele torna-se mais dourada.

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