Alckmin diz que câmbio é flutuante e não adianta subir juro contra inflação

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Alckmin diz usar como base o cálculo do Banco Central norte-americano, o FED. "O outro [ponto excluído nos Estado Unidos] é a energia: [impactam] o preço de petróleo, a região política mundial", afirmou.

Apesar da fala apaziguadora, as altas do dólar têm estressado o governo, exatamente pelo impacto inflacionário. Com a subida, os preços de produtos importados são os primeiros a serem afetados, mas a desvalorização do real pressiona a inflação geral da economia brasileira em efeito cascata.

A moeda tem batido recorde desde a última quarta-feira (28). O avanço reflete preocupação com as medidas de ajuste fiscal apresentadas pelo governo federal, vistas como insatisfatórias pelo mercado. Em evento nesta semana, o futuro presidente do BC, Gabriel Galípolo, indicado por Lula, afirmou que não vai segurar o dólar "no peito".

Alckmin seguiu a mesma linha de Galípolo, de que a câmbio é "flutuante". "Ele tem um componente interno e tem um componente externo. Por isso, acho que essas coisas são transitórias", afirmou o vice-presidente.

O dólar oscilou nesta manhã após o anúncio do resultado positivo do PIB (Produto Interno Bruto). A economia brasileira cresceu 4% ante o mesmo período do ano passado. Na comparação com os três meses anteriores, perdeu força ao avançar 0,9%, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (3) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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