Água, vinho e cachaça em lata: é sustentável, mas nem sempre mais barato

há 4 meses 14

O lançamento, ainda na pandemia, só teve seu "boom" dois anos depois, com um 'meme' na internet. Em outubro de 2022, o jornalista e editor-chefe do Jornal Nacional, William Bonner, abriu uma lata de água ao vivo durante a apuração da votação nas eleições presidenciais de 2022. O barulho da latinha abrindo logo foi associado à cerveja pelos telespectadores, que, então, viralizaram o momento nas redes sociais. "Foi quando trouxe o conhecimento [dos consumidores] para a categoria. Ficaram sabendo que existia uma água em lata", declara Christina.

Outras marcas também entraram no segmento. A marca Dane-se, do empresário Gregório Machado, nasceu com latinhas de água com um marketing inspirado na cultura punk. Recentemente, a empresa firmou parceria com a Bioleve. "A gente queria transformar a água em algo 'legal' a se tomar, socialmente falando", diz.

É mais ecológica

A cadeia de reciclagem do alumínio é bem desenvolvida no Brasil. Uma pesquisa conduzida pela Recicla Latas mostrou que, nos últimos 15 anos, o Brasil manteve a média de reciclagem de alumínio acima de 95%, um dos maiores índices do mundo. Já com o plástico, só cerca de 25,6% do material pós-consumo foi recuperado em 2022, apontou pesquisa da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast).

A Ball Corporation, líder global na produção de latinhas de alumínio, aponta que as latinhas comercializadas na América do Sul têm cerca de 85% de conteúdo reciclado por embalagem.

Tem vantagens, mas preço da água aumenta

O transporte de latas de alumínio é mais eficiente. "O formato é muito eficiente logisticamente, você pode empilhar melhor do que a garrafa de plástico", diz Christina, da Minalba.

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