Ações que pagam dividendos acima da Selic de 12,25%; quem sobrevive a 2025?

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"A alta do preço do petróleo e a desvalorização do real frente ao dólar tornam a Petrobras altamente rentável, o que garante uma sólida geração de caixa. Com isso, a empresa deve manter elevados dividendos, independente dos juros altos, dada sua estabilidade financeira", avalia Chinchila. E para ele, a petroleira também é alternativa para investir pensando no longo prazo, com potencial de ter renda passiva consistente.

Pegando carona na receita dolarizada, a Petrorecôncavo (RECV3) também deve se beneficiar e manter seus dividendos robustos. Nos últimos 12 meses, a petroleira teve um dividend yield de 13,20%. "O cenário é positivo por se tratar de uma exportadora, mas o grande ponto é entender para onde vai o preço do petróleo", comenta Bruno Oliveira, analista CNPI do Projeto Vida de Acionista.

Fechando o leque das empresas com receita dolarizada está a JBS (JBSS3) que nos últimos 12 meses entregou um dividend yield de 12,56%.

Chinchila, do Terra, explica que a companhia se beneficia diretamente do dólar forte, porque grande parte da sua receita vem das exportações. "Isso aumenta sua margem de lucro, gerando fluxo de caixa robusto que sustenta os dividendos, independentemente da pressão dos juros elevados", afirma.

Apesar do cenário favorável no câmbio, o dividend yield deve recuar um pouco, para o patamar de entre 5% e 6%, de acordo com as projeções de Chinchila.

Em utilities, uma fortaleza

Não apenas empresas com receita dolarizada sobrevivem ao desafiador 2025. Em segmentos de utilities, como energia elétrica e saneamento, também é possível encontrar alternativas resilientes, com destaque para Cemig (CMIG4) e Copasa (CSMG3).

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