‘Há uma coisa que vocês têm que entender, eu tenho que dar satisfações para três mulheres só: minha mãe, minha mulher e a presidente do Palmeiras, que é a Leila’, disse Abel na coletiva pós vitória contra o Cuiabá
RODILEI MORAIS/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Abel disse, ainda, que no ônibus da delegação palmeirense, ligou para a jornalista para explicar que não teve a intenção de constrangê-la
O técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, se pronunciou após ter protagonizado uma cena que chamou a atenção pela resposta grosseira à repórter Alinne Fanelli, da BandNews FM, na coletiva pós vitória contra o Cuiabá no sábado (24). Em nota nas redes sociais, na manhã deste domingo (25), o treinador chamou a situação de “mal-entendido”, mas reconheceu que foi infeliz na declaração. Ele disse, ainda, que no ônibus da delegação palmeirense, ligou para Alinne para explicar que não teve a intenção de constrangê-la.
“Utilizei a pergunta da referida profissional para transmitir uma mensagem que já estava na minha cabeça, sem me dar contra de que, naquele contexto, a declaração poderia gerar uma interpretação diferente ou soar hostil”, afirmou o treinador na nota. Além disso, ele reconheceu que durante as entrevistas coletivas não responde diretamente à ou ao repórter que faz a pergunta, mas a todos os presentes, atletas e torcedores do Palmeiras. Ele lembrou também que na coletiva ressaltou a admiração por Leila Pereira e o orgulho de “ser liderado por uma mulher”.
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Entenda o caso
Depois da goleada por 5 a 0 contra o Cuiabá na noite de sábado, no Brinco de Oiro, em Campinas, o treinador Abel Ferreira foi questionado pela repórter Alinne Fanelli sobre a situação do lateral-direito Mayke, que deixou a partida lesionado. Abel, ao invés de responder a pergunta da jornalista, deu uma declaração grosseira. “Há uma coisa que vocês têm que entender, eu tenho que dar satisfações para três mulheres só: minha mãe, minha mulher e a presidente do Palmeiras, que é a Leila (Pereira)”, disse o técnico.
“São as únicas que têm o direito de falar comigo e pedir explicações. Por que a equipe perdeu, por que se lesionou, por que meteu A, B ou C. São os únicos que têm direito de vir para mim e pedir explicações. Os outros podem falar, podem se manifestar, podem elogiar ou podem criticar. Treinador e jogadores têm que saber ouvir elogios e críticas”, concluiu.
A situação gerou uma repercussão negativa nas redes sociais e veículos de imprensa, colegas de trabalho e torcedores saíram em defesa de Alinne e não pouparam críticas ao treinador que é conhecido por dar respostas atravessadas aos profissionais da imprensa.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira