A costura política entre mercado e governo para escolha do novo CEO da Vale

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O consenso da escolha de Pimenta será testado na agenda de curto prazo do novo presidente, igualmente tumultuada, que deve opor interesses dos investidores aos do atual governo:

  • No campo corporativo, a empresa tem sido castigada pela queda do preço do minério de ferro na cena internacional, em virtude da menor demanda da China por aço.
  • Caberá provavelmente ao novo CEO a conclusão das negociações, ainda em aberto, do acordo para reparação de infraestrutura e compensações em virtude do rompimento da barragem de Mariana, em 2015, que deixou 19 mortos. Em junho, a Vale confirmou proposta de pagamento, em 20 anos, de R$ 140 bilhões à União, aos estados atingidos (MG e ES) e outras entidades. Governo federal resiste.
  • Um impasse é o das ferrovias usadas pela Vale para escoar minério do Pará (Carajás) e Minas (Vitória Minas). O governo federal quer a revisão da antecipação da concessão de 30 anos, fechada em 2020.

A escolha do novo presidente foi bem recebida no mercado. Por volta das 12h30 desta terça (27), a ação da mineradora subia 3% na B3.

Reportagem

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