KNCR11
Gerido pela Kinea, o KNCR11 é o segundo maior fundo imobiliário do Brasil. Segundo Medeiros, 89,6% da carteira do fundo está atrelada ao CDI. O fundo tem baixo risco de crédito e sua carteira está composta por 70 operações com remuneração média de CDI mais 2,48% e um prazo médio de 4,6 anos, destaca Nabuco, da Empiricus Research.
Por se tratar de um fundo de crédito, que investe maioritariamente em CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), o seu principal risco é a inadimplência. "Por isso, a diversificação, a qualidade da gestora no controle de riscos e o risco de crédito médio são aspectos que devem ser avaliados rigorosamente", pontua Garcia, do Trix. Contudo, Medeiros destaca que, pelo tamanho do fundo, muitas vezes o risco de crédito acaba sendo mitigado. Os analistas projetam um dividend yield (retorno em dividendos) entre 10% e 12% para os próximos 12 meses.
HGCR11
Gerido pela Pátria, o HGCR11 tem um portfólio híbrido com 72% dos CRIs indexados à inflação e 29% da carteira atrelada ao CDI, aponta Nabuco. Ele destaca que as taxas também são interessantes, com IPCA mais 7,8% e CDI mais 3,6% ao ano. Para Garcia, os ativos são equilibrados e essa participação pode mudar, se for mais vantajoso e se ajudar o fundo a passar por cenários econômicos diferentes. "Essa estratégia tem sido bem-sucedida, com resultados consistentes nos últimos anos", aponta o analista do Trix.
A carteira do fundo tem 45 ativos, 85% deles de baixo risco de crédito, diz Nabuco. Os principais riscos, assim como em outros fundos de CRI, seriam possíveis atrasos nos pagamentos. Para os próximos 12 meses, o analista projeta um dividend yield de 10,5%. Já no Trix, a expectativa é de dividendos de entre 10,5% e 11,5%.