Em relação à Eneva, a casa acredita que o leilão de capacidade de reserva de junho poderia funcionar como um gatilho relevante para os papéis. Além dessas empresas, a Equatorial (EQTL3) segue no portfólio.
Outros setores para investir
No setor financeiro, o BTG substituiu B3 (B3SA3) pelo Nubank (ROXO34), que caiu 23% em dólar nos últimos seis meses e agora está sendo negociado a 20 vezes o P/L esperado para 2025, o que, para os analistas, é um nível considerado atrativo, dada a forte perspectiva de crescimento para o banco digital.
Outra troca foi a saída da TIM (TIMS3) para a entrada do Mercado Livre (MELI34). Embora o MELI esteja com valuation elevado (39x P/L para 2025), o banco destaca sua posição competitiva única na América Latina, a forte alavancagem operacional e um ecossistema consolidado.
No segmento de exportadoras, WEG (WEGE3) e Suzano (SUZB3) permaneceram na carteira, assim como Petrobras (PETR4), cujo dividend yield projetado para 2025 é de cerca de 14%, e a Cury, construtora de imóveis de baixa renda.
Ações recomendadas do BTG para abril
Após os ajustes, a seleção de ações ficou assim:
- Cury (CURY3), com peso de 5%;
- Eneva (ENEV3), com peso de 10%;
- Copel (CPLE6), com peso de 10%;
- Equatorial (EQTL3), com peso de 10%;
- Suzano (SUZB3), com peso de 10%;
- Weg (WEGE3), com peso de 10%;
- Nubank (ROXO34), com peso de 10%;
- Itaú Unibanco (ITUB4), com peso de 10%;
- Mercado Livre (MELI34), com peso de 10%;
- Petrobras (PETR4), com peso de 15%.
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